23 de dezembro de 2003

FIREPLACE
Os lugares de fogo são frequentemente solitários. Como aqueles que se habitam quando a família parte para dormir e ouvimos as chamas da lareira crepitarem. Nesses instantes somos carregados em braços vermelhos até um tempo primitivo em que só existia o Homem e o seu periclitante destino. Ficamos sozinhos com a evidência das coisas naturais. E é dessa postura desarmante que compreendemos a força combativa que transportamos.

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